Meu trabalho parte de uma experiência de contato sensorial com o entorno no instante.

Me interessa encontrar a potência da química transformadora que encontro ao trabalhar com o corpo, ao desfrutar do corpo como laboratório e provocar o espectador para as coisas que não são vistas. O trabalho questiona o atravessamento da materialidade através do sensível, na busca da integração corpo-ambiente-universo para que o movimento da vida possa fluir.

Tenho me aprofundado em pesquisas sobre as diversas emanações materiais do fio. O fio escarlate, por exemplo, está relacionado com o Antigo Testamento. O conceito de fio atravessa e/ou integra o processo de criação em diversas camadas, desde a conexão com a tradição até uma rede de interconectividades no Agora.